
A tão primeiramente procurada e depois esperada forminha já está em minhas mãos graças ao lado bom do blogosfera que transforma o virtual em real. Aquela troca de comentários e conversas por e-mail que numa tarde de sol se materializa... isso mesmo... um apreciado e singelo presente que atravessou o Atlântico! Eu simplesmente adorei as Madeleines, estes pequenos mini-bolinhos franceses em formato de concha que ficaram famosos através de Proust. Para a primeira vez escolhi uma receita básica que leva baunilha e raspinhas de limão, aproveitando os ingredientes que tinha, pois num dia bem chuvoso, no final da tarde simplesmente não saí de casa por nada...
Ingredientes:
- 3/4 xícara de manteiga sem sal, derretida (mais um pouco para untar)
- 1 1/4 xícara de farinha de trigo peneirada (peneirar antes de medir)
- 1/2 colher (chá) de fermento
- 1/4 colher (chá) de sal
- 3 ovos grandes
- 1 1/2 colher (chá) de extrato de baunilha natural
- 2/3 xícara de açúcar
- 2 colheres (chá) de raspas de limão fininhas
- Açúcar de confeiteiro para polvilhar
Modo de Fazer:
- Unte a forma de madeleines (somente nas cavidades) com manteiga derretida com o auxílio de um pincel. Aqueça o forno à 180º C.
- Peneire a farinha, o fermento e o sal juntos.
- Bata os ovos numa vasilha grande com a batedeira na velocidade alta até estarem leves e fofos, por uns 30 segundos mais ou menos. Acrescente a baunilha, o açúcar, batendo ainda constantemente até a mistura triplicar de volume (aprox. 3 minutos).
- Acrescente a farinha de trigo aos poucos, misturando à mão com uma colher de pau, cuidadosamente até toda farinha estar incorporada à massa. Acrescente as raspas de limão e a manteiga derretida, misturando mais um pouco.
- Com uma colher (sopa) vá colocando a massa nas forminhas (encha somente 2/3 da forminha) e coloque-as para assar por uns 10 a 12 minutos ou até dourar as beiradas e/ou até que enfiando um palito no centro ele saia limpo. Desenforme-as sobre uma grade, assim que esfriar um pouco, pode polvilhar o açúcar de confeiteiro e servi-las. Proust estava coberto de razão.