Férias, verão, piscina e nada mais gostoso que juntar uns amigos e preparar um? Churrasco, claro! A loira gelada também está convidada e a picanha é a protagonista deste ritual das cavernas (como disse Rubem Alves, famoso escritor, os homens liberam seu lado troglodita quando fazem churrasco). Eu adoro churrasco porque, claro, quem vai para a churrasqueira são os homens, e ainda bem que meu marido é um dos bons. Os acompanhamentos ficam por conta das mulheres. Saladas, vinagrete, guacamole (sou viciada), petiscos, enfim, há mil opções de entradas.
Às vezes um arroz branco e uma farofa de mandioca, ou até um simples e gostoso pão francês para se comer com uma linguiça e vinagrete. O churrasco não pode ser rápido, tem que ser aos poucos, regado a muita conversa, risada, cerveja e aos poucos vamos nos servindo do que nos aprouver. Vá com calma, mas coma sem culpa. Afinal, temos a tarde inteira!
A peça de picanha deve não ultrapassar 1,3 kg, são mais novinhas e mais macias. Gosto mais da picanha não maturada de um frigorífico de boa procedência. Tem o sabor mais natural. Tempero: sou tradicionalista: sal grosso, depois é selada na churrasqueira, bate-se o sal, corta em pedaços grossos que voltam à churrasqueira por mais um pouco de tempo. Aí se faz ao gosto do freguês: sangrando, mal passada, ao ponto, bem passada, torrada (ai, que sacrilégio, mas tem gente que gosta) e nem preciso dizer, né. Olha o meu prato lá em cima, mal passada (hehe). Vão de carona na brasa, linguiças, queijinhos de coalho, etc... e outros cortes também, como maminha, alcatra, fraldinha, T-bones e outros que podem ser para o próximo. Vamos marcar um?
Mas antes, a sobremesa: abacaxi grelhado com açúcar e canela.