O World Bread Day original foi criado pela UIB - International Union of Bakers e Bakers-Confectioners – (União Internacional dos Padeiros) com o objetivo de abrir um canal para que se discuta sobre pão e padeiros, conhecer sua história sua importância e futuro.
Para obter mais informações sobre este evento veja:http://kochtopf.twoday.net/stories/5175999/
História do Pão
É estimado que o pão tenha surgido há 12 mil anos na Mesopotâmia juntamente com o cultivo do trigo. Eram feitos de farinha misturada com o fruto do carvalho. Os primeiros pães eram achatados, duros, secos e muitos amargos. Para ser ingerido, o pão era lavado várias vezes em água fervente e depois era assado sobre pedras ou embaixo de cinzas.
O primeiro pão assado em forno de barro foi a 7000 a.C. no Egito, que mais tarde descobriram o fermento. O pão chegou à Europa em 250 a.C. sendo preparado em padarias, mas com a queda do império romano, as padarias fecharam e o pão teve que ser feito em casa. Somente a partir do século XII a França começou a melhorar e então no século XVII o país se destacou como centro mundial de fabricação de pães.
Conforme escreveu o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre (autor de "Casagrande e Senzala"), o Brasil conheceu o pão no século XIX. Antes do pão, o que se usava, em tempos coloniais, era o biju de tapioca no almoço e no jantar a farofa, o pirão escaldado ou a massa de farinha de mandioca feita no caldo de peixe ou de carne. O desconhecimento sobre o pão aqui no Brasil era total, segundo alguns relatos de cronistas, daquela época.
Veja um desses relatos hilariantes de 1839: um certo matuto, vindo de Aracate para Fortaleza, curioso em conhecer aquele alimento desconhecido, de finíssima iguaria, comprou numa padaria vários pães, os colocou no chapéu, sentou-se debaixo de uma árvore e pôs-se a descascá-los, como se fossem laranjas, comendo-os em seguida. Não gostou do gosto do miolo de pão, jogou-os fora, exclamando decepcionado: "Isto não serve para nada". Enquanto ele recusava o pão, na Paraíba, mais especificamente em Campina Grande, o trigo começa a ser cultivado, já se pensando no futuro do pão no país, que acabara de chegar, segundo o cronista francês Pollenare.
Assim como na Europa, aqui o pão também surgiu acompanhado de rituais e cerimônias: usava-se fazer cruzes nas massas, rezar salmos para fazê-los crescer e ficarem macios e bonitos. Os responsáveis pelo desenvolvimento da panificação no Brasil foram os imigrantes, mais notadamente os italianos.
O pioneirismo nasceu em Minas Gerais, mas foi em São Paulo que as grandes padarias se proliferaram mais, talvez pelo grande número de italianos e por ser Santos uma das portas de entrada para os imigrantes. O bairro da Bexiga - reduto italiano - é um belo exemplo de onde se pode comer, não só um bom pão, mas também uma gostosa massa...(e eu que pensava que foram os portugueses que trouxeram o pão para o Brasil... também, mas chegaram depois dos italianos com relação às padarias).
No início do século XIX, os pães feitos no Brasil eram escuros enquanto na França o pão era de miolo branco e casca dourada. O pão francês que tanto é usado no Brasil não tem muito a ver com o verdadeiro pão francês,(alguns historiados dizem que é a baguete o mais típico pão francês) pois a receita do pão francês no Brasil só surgiu no início do século XX e difere do pão europeu por conter um pouco de açúcar e gordura na massa.(Porém tudo foi aperfeiçoado e as padarias hoje em dia também fazem o autêntico pão francês, chamado pão d'água e também o pão rústico tem casca mais dura e massa mais pesada).
O pão permeia toda a história do Homem, principalmente pelo seu lado religioso. É o símbolo da vida, alimento do corpo e da alma, símbolo da partilha. Ele foi sublimado na multiplicação dos pães, na Santa Ceia, e até hoje, simboliza a fé, na Eucaristia. O pão representa simbolicamente o corpo de Cristo, nas religiões cristãs e sua comunhão. Há grande importância do pão também em outras religiões: o pão representa, simbolicamente, o corpo e a alma; símbolo da partilha - é o "jus" da multiplicação dos pães, na Santa Ceia.
No Catolicismo, ele representa, simbolicamente, o corpo de Cristo, no sacramento da comunhão, em forma de hóstia.
Na religião judaica, também é muito significativo. Seus seguidores costumam abençoá-lo antes das refeições.
No Islamismo, mesmo não tendo um ritual, o pão é considerado uma dádiva de Deus.
Nas comunidades, os pães, naquela época, eram utilizados no tratamento de doenças e até mesmo em dietas para emagrecimento. Vale, aqui, lembrar que este pão era bastante fibroso: usava-se ervas, folhas e raízes medicinais.Era sempre feito um ritual com a intenção de unir as pessoas numa cerimônia. Em quase toda a Europa Central era usual dar às boas vindas com pão e sal. A repartição do pão nas cerimônias como em outras simples refeições, fortalecia os laços de amizade.
Fonte: sites da ABIP, Curiosidade Escola, Pousada das Cores/culinária/hist. pão.
Pão de Muesli e Passas
- 1 1/2 colher (chá) de fermento seco para pães
- 225g de farinha de trigo especial para pães
- 100g de farinha de trigo integral
- 100g de muslie natural (comprado em casas de produtos naturais e/ou vegetarianos)
- 1 colher (chá) de sal
- 1 colher (sopa) de mel de laranjeira
- 50g de passas claras
- 25g de manteiga
- 250ml de água
- 2 colheres (sopa) de mel para colocar em cima do pão depois de pronto.
- Coloque os ingredientes na forma de fazer pão de sua máquina de pão, seguindo as instruções do manual.
- Coloque a forma na máquina e selecione o programa recomendado, neste caso, pão integral. Selecione a cor da crosta de sua preferência e pressione o botão iniciar.
- Após o bip que avisa quando o pão já está pronto, retire-o da máquina, chacoalhando-o levemente e coloque-o numa grade para esfriar. Pincele o topo do pão com o mel.
Receita do Livro: Great Recipes for your Bread Machine de Joanna Farrow.
Fruited muesli loaf
- 1 1/2 tsp easy-blended dried yeast
- 225g (8oz) strong whie bread flour
- 100g (3 1/2oz) strong brown bread flour
- 100g (3 1/2oz) nature muesli
- 1 tsp salt
- 1 tbsp clear honey
- 50g (2oz) raisins
- 25g (1oz) butter
- 125 ml (8fl oz)water
- 2 tbsp clear honey to glaze
- Put the ingredients into the bread maker bucket, following the order and method specified in the manual
- Fit the bucket into the bread maker and set to the programme recommended in the manual, usually multigrain or whole wheat breads. Select the crust of your choice and press start.
- After baking, remove the bread from the machine and shake our on to a wire rack to cool. Brush the top of the loaf with honey to glaze.
From the Joanna Farrow's book: Great Recipes for Your Bread Machine