Vento Contra é Prá Gente Voar...
Você já viu uma pipa voar a favor do vento?
Claro que não.
Frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar, levada suavemente pelas mãos de alguma corrente.
Nunca.
Elas metem a cara.
Vão em frente.
Têm dessa vaidade de abrir mão de brisa e preferir a tempestade.
Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade.
Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade.
No fundo, no fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas, pandorgas ou raias.
Para entender desde cedo, que o Criador só lhes dá um céu imenso porque elas têm condições de alcançar.
Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de os realizar.
De tempos em tempos, voltaríamos às sala de aula das tardes claras só para vê-las, feito bandeira, salpicando o azul.
Assim compreenderíamos, de uma vez por todas, que pipas são como pessoas bem sucedidas: usam a adversidade para subir às alturas.
3 comentários:
BELA PROSA!
Sai poema em homenagem:
Eu sou terra, eu sou mar
Tu és ar
Sou teu pecado, és meu fado
És minha calma
Sem querer faço sofrer
A tua alma
Sinto os dias a passar
E tento sempre anuviar
Esta dor de não estar
Ao pé de ti
Diz-me então se vale a pena
Continuar
Lentamente a definhar
Quando rimo, aproximo
O coração da boca
Ás vezes quase que me sufoca
Porque todo o tempo do mundo
Não chega para ir até ao fim do mundo
Porque a razão do meu ser
É amar-te…
E saber que só a ti te posso ter
Depois da noite
Vem o dia
Depois do sol
A chuva fria depois de ti
Vem o vazio
Sentimento sombrio
Amargo fel
Á flor da pele
O que eu quero
Meu irmão
É sair da escuridão
E encontrar a solução
E não viver um drama
Quando é melhor
A calma
E assim quem diria
Se faz a poesia
Mas as palavras não conseguem dizer tudo
Ás vezes fico simplesmente mudo
Á espera da altura certa
Sempre de alerta
Porque a razão do meu ser
É amar-te…
E saber que só a ti te posso ter
Recém-perdido nascido
Sem placenta
Eu sou fogo
Tu a lenha que o alimenta
O teu fôlego sabor a menta
Que me enche e atormenta
Não te ver ou tocar
Embrutece os sentidos
Há quanto tempo fecho a
Alma e coração doridos
Tic-tac o tempo passa
Continua parado
Má sorte nascer para viver
Este fado.
Por vezes sinto que luto
Apenas contra moinhos de vento
Come se fosse D. Quixote
Iludido sem alento.
Porque a razão do meu ser
É amar-te…
E saber que só a ti te posso ter
S.O.S.
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Claudia, isso aí, na adversidade também que nos aproximamos mais do Criador. Bjs!
É isso mesmo, pois é Ele quem nos manda as adversidades.
Bjs.
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